Linguagem Inclusiva

A linguagem inclusiva reconhece a diversidade, transmite respeito a todas as pessoas, é sensível às diferenças e promove a igualdade de oportunidades. O conteúdo não deve fazer suposições sobre as crenças ou compromissos de qualquer leitor; não contenham nada que possa implicar que um indivíduo seja superior a outro em razão de idade, sexo, raça, etnia, cultura, orientação sexual, deficiência ou condição de saúde; e usar uma linguagem inclusiva. Os autores devem garantir que a escrita esteja livre de preconceitos, estereótipos, gírias, referências à cultura dominante e / ou suposições culturais. Aconselhamos buscar a neutralidade de gênero usando substantivos no plural (“clínicos, pacientes / clientes”) como padrão / sempre que possível, para evitar o uso de “ele, ela” ou “ele / ela”. Recomendamos evitar o uso de descritores que se referem a atributos pessoais, como idade, gênero, raça, etnia, cultura, orientação sexual, deficiência ou condição de saúde, a menos que sejam relevantes e válidos. Estas diretrizes são um ponto de referência para ajudar a identificar a linguagem apropriada, mas não são de forma alguma exaustivas ou definitivas.

A equidade de genêro na pesquisa e na publicação

A constatação de que a falta do relato de características de sexo e gênero nas pesquisas é frequente e potencialmente danosa, aliada ao uso limitado de políticas sobre gênero nos periódicos e à percepção de uma certa resistência em abordar o assunto por parte dos editores, levou à elaboração das Diretrizes sobre Equidade de Sexo e Gênero na Pesquisa (SAGER, Sex and Gender Equity in Research). As Diretrizes SAGER, que podem ser usadas por autores, avaliadores e editores, apresentam recomendações e exemplos para garantir a incorporação das dimensões de sexo e/ou gênero nas pesquisas, e desde o delineamento do estudo até o relato de seus resultados, em todas as seções do manuscrito.

Diretrizes

As diretrizes SAGER se aplicam a todas as pesquisas com humanos, animais ou qualquer material originário de humanos e animais, bem como a outras disciplinas cujos resultados serão aplicados a humanos, como mecânica e engenharia. Os editores científicos, com seu reconhecido papel como agentes de mudança, podem contribuir para o maior equilíbrio de gênero na ciência e nas práticas de publicação. A equidade e a diversidade são fundamentais para promover maior qualidade e transparência, para que a ciência permaneça na vanguarda da inovação.

Fonte: https://blog.scielo.org/blog/2021/08/05/equidade-de-sexo-e-genero-na-pesquisa-e-na-publicacao/#.YSGE0I5KjIV

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